Antigamente era raro ver uma criança trabalhando na área artística. Quando muito, elas entravam nessa vida lá pelos seus 10 anos. Hoje cada dia mais criança com 6, 5 e até 4 anos se destacam em filmes, cantando, dançando, atuando e muito mais. Fica minha pergunta: até que ponto isso é influência dos pais?
Falo isso porque quando eu era pequena minha mãe me obrigou a fazer ballet clássico e queria, porque queria que eu aprendesse a tocar piano. Tudo isso porque ela sempre quis fazer isso na infância e não teve condições financeiras para tal. Odiava ballet, preferia jazz, não suportava o piano, queria o saxofone. E acabou que não toquei nada e fugi da academia de ballet depois de longos 13 anos por lá.
Nesse meu pensamento eu pergunto até que ponto essas estrelas-mirins não são frutos das frustrações de seus pais. Mas isso não fica só no meio artístico. Pais que são médicos e querem que os filhos também sejam. Advogados que acham que sua prole tem que carregar o mesmo fardo nos tribunais dia-a-dia como eles, e por aí vai. Até que ponto a criança realmente gosta ou realmente quer isso?
Tudo isso me ocorreu depois de receber o vídeo da pequena Iasmim, ou melhor, a MC Iasmim, isso mesmo. Aos 6 anos de idade, a carioquinha canta e dança funk nos bailes da cidade. Seus vídeos já são virais por toda a rede e cada dia mais alavanca mais fãs dos Raps do Pica-Pau e do Elefantinho Azul.
Com certeza a mãe ou pai, ou até os dois, dessa menina são frequentadores natos dos bailes funks cariocas e, claro, carregavam a pequena para cima e para baixo ouvindo as letras repetidas e dançantes do ritmo carioca sedutor. E aí fica minha pergunta: Será mesmo que ela quer a fama, ou serão os pais que querem ter uma filha famosa?
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