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quinta-feira, agosto 12, 2010 3 comentários

Delegacia de Homicídios do Rio finaliza o caso do meu tio. Os assassinos? Os próprios netos

Minha tia era a segunda esposa de Paulo, esses
'anjos' são netos do primeiro casamento

Hoje é um dia de comemoração, em parte, para meus familiares. A Delegacia de Homicídios (DH) do Rio, com seu delegado titular, Felipe Ettore (obrigada pela eficiência!), apresentou hoje o rapaz que deu um tiro covarde pelas costas, na cabeça, no marido de minha tia de 81 anos no último dia 10 de maio. Com a prisão do assassino os nomes dos mandantes apareceram rapidamente na investigação: seus próprios netos.

Paulo tinha duas filhas e cinco netos, do primeiro casamento. Os acusados de mandarem matar meu tio eram irmãos e depois de muita confusão que já tinham provocado trabalhando lá no Cemitério com o avó (trambiques, roubos, extorsão e muita confusão) eles foram demitidos por conta da falsificação da certidão de óbito do traficante da Rocinha, o Nem.

Depois de uma longa investigação, o delegado Ettore e sua equipe conseguiram apurar que Marcus Vinícius (28) e Paulo Palmieri (29) Rodrigues dos Santos, pagaram Bruno Sá Simão Saviti (20) e Leonardo Correa dos Anjos (23) 5 mil reais para matar o avó, em 'prestações'.  Esses detalhes foram descobertos após a prisão de  Leonardo, que afirmou que quem disparou os tiros foi Bruno, que apareceu morto duas semanas depois (ainda sob investigação).

terça-feira, maio 11, 2010 1 comentário

Nota de Falecimento na família: Administrador do maior Cemitério da América Latina é executado a tiros no RJ

Eis que estou ausente há dois dias da blogosfera e da internet em geral. Peço desculpas as pessoas que me enviaram algum e-mail importante, mas confesso que não li nenhum, e hoje também não irei ler. Na manhã desta segunda-feira, 10 de maio, eu e minha mãe fomos acordadas por um telefonema de meu pai falando que tinha ocorrido uma tragédia. Imediatamente, ele comunicou que não tinha informações completas e só sabia que "o Paulo tinha sido 'assaltado' e levado um tiro".

 Esse 'Paulo' citado por meu pai ao telefone, se trata do marido de minha tia, juntos há 34 anos. Ele, administrador do Cemitério São Francisco Xavier, mais conhecido como Cemitério do Caju, o maior da América Latina, na zona portuária do Rio de Janeiro, 81 anos de idade, foi executado com dois tiros à queima roupa pelas costas por um 'suposto' ladrão, mesmo entregando todos os seus pertences. Amante dos animais, já foi entrevistado por Jô Soares por ter ganho Honra ao Mérito da Proteção dos Animais Brasileira e mantinha, junto com minha tia, um canil cerca de 100 cachorros abandonados ao lado do Cemitério, onde custeava praticamente tudo, e ainda contava com ajuda de outros amantes dos animais.

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