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quinta-feira, dezembro 20, 2012 Seja o primeiro a comentar!

Passando 2012 pelo microscópio...


Lá se vai mais um ano e como todos os anos paramos para analisar nosso comportamento e os acontecimentos nos meses que passaram. Eu, como sempre, começo a ficar pinçando cada coisinha que rolou. No final do ano passado tinha feito um texto falando que em 2012 eu seria uma nova Ana para o novo Ano, e apesar de alguns problemas eu meio que consegui mudar um pouco meu pensamento e modo de agir.

Os contratempos começaram logo 2012 bateu à porta. O ano começou me pregando um susto daqueles quando meu pai ficou muito doente. Tão doente que cheguei a pensar que ia perdê-lo. Depois foi uma sequência de coisas complicadas, uma atrás da outra. Um namoro que parecia sério se acabou, minha mãe também ficou doente e eu sofri um acidente onde quebrei quatros costelas e tive que ficar de cama por quase três semanas. Foi bem complicado, mas passou e todos se recuperaram bem.

Os problemas de saúde foram melhorando com o tempo, enquanto isso a vida profissional foi ficando cada vez mais difícil. O ano de 2011 que tinha sido maravilhoso profissionalmente parecia não estar entrando em sincronia com a nova Ana de 2012. Os clientes que eu tinha não renovaram os trabalhos, os novos não apareciam e tive que me virar como pude. Foi quando decidi embarcar na vida de concurseira e tentar a sorte (com muito estudo e dedicação) a um cargo público.
segunda-feira, abril 30, 2012 Seja o primeiro a comentar!

Uma arte chamada paciência... (aquela que perdi pelo caminho)


Desde que sou menina escuto as pessoas dizendo que ser paciente é uma virtude e poucos a tem. Durante a adolescência ouvia todos me falando que eu tinha uma paciência incrível e muitos ainda diziam invejá-la. Muitas vezes brinquei que a tal da minha paciência vem do meu signo de touro, conhecido por sua teimosa e extrema paciência, porém, como todos sabem, a tal da paciência tem limite e quando chegamos nele já era.

Durante muito tempo pude me orgulhar de dizer que eu dominava a tal “arte da paciência”, mas hoje posso afirmar que cheguei ao meu limite total. A famosa história do “copo meio cheio, meio vazio”, então, o meu transbordou. E nesse derramamento, lágrimas fazem parte do caminho. E essa via é de mão dupla, acredite.

Hoje em dia não ando tendo paciência pra mais nada. Seja nos assuntos relacionados a trabalho quando alguém fica me pressionando por algo que já me deram o prazo e um contratempo ocorre e atrasa. Ou até em coisas familiares quando em casa qualquer migalha de pão caída no chão é motivo para o início da terceira Guerra Mundial. Ou seja, não tô com paciência pra aturar bobeiras.
quinta-feira, março 15, 2012 1 comentário

Desconecte-se e veja o que tem lá fora


Nesses últimos dias tenho pensado muito sobre o assunto, sempre polêmico, da vida on/off que vivemos pelo menos na última década. Depois de vários acontecimentos na vida pessoal e de ler alguns artigos de amigos em blogs e sites de referência, comecei a perceber o quanto está nos fazendo falta ver o que existe lá fora.

Mas aí você me pergunta: lá fora onde? Em qualquer lugar. Qual foi a última vez que você saiu de casa simplesmente para “curtir” o nada? Hoje vivemos a rotina da conexão quase 24 horas por dia. Aqueles que trabalham com Comunicação, como eu, por exemplo, acabam fazendo da vida lá fora uma extensão do que ocorre dentro.

Hoje a maior parte dos profissionais utilizam a tecnologia para trabalhar, por isso, quando saem de seus escritórios (seja ele dentro ou fora de casa) acabam realizando atividades voltadas somente para aquela rotina diária. Em outros momentos saímos para fazer coisas das obrigações da vida adulta, como pagar contas, ir ao médico, levar os filhos para escola etc. Mas esquecemos de sair simplesmente para não fazer nada.
quinta-feira, julho 07, 2011 1 comentário

Internet: a nova 'janela' para os fofoqueiros, intrigueiros e exibicionistas...


Estava pensando em escrever essa semana sobre o novo jornalismo e as confusões em torno de como a profissão está se deteriorando, porém, como meu amigo Antenor Thomé, fui tomada por assuntos diferenciados no dia a dia que me levaram engavetar o tema e retomar, quem sabe, depois. De antemão veio à tona babados, fofocas e intrigas que me fizeram pensar em como o mundo se modernizou, mas os seres humanos não.

Antigamente as conhecidas por 'fofoqueiras' das pequenas cidades ou bairros mais familiares (comumente chamadas de 'Fifis' por algumas pessoas) ficavam penduras em suas janelas o dia inteiro tomando conta da vida de todos que por ali passavam. Sabiam quem saía que horas para o trabalho, se ia sozinho ou voltava acompanhado, quem namorava quem, quem tinha ou não amantes, quem brigava com quem e por aí vai. A felicidade do dia para essas 'namoradeiras de janela' era descobrir uma 'notícia' para poder espalhar.

Lembro até da personagem que tinha na Praça É Nossa, a 'Vamércia' que ficava na janela tomando conta de todos e popularizou o jargão 'minha boca é um túmulo', interpretada pela saudosa Maria Teresa Fróes. Ela me lembrava da infância onde as vizinhas no meu antigo bairro adorava ficar nas janelas ou sentadas em sua porta em cadeiras de praia tomando conta da vida de todos. E quando não tinha uma 'verdade fofocasional' para contar inventavam sua própria versão dos 'fatos'. O verdadeiro 'quem conta um conto aumenta um ponto'.

segunda-feira, junho 06, 2011 6 comentários

Porque uma mulher falar de sexo incomoda tantos os homens?


Sei que os homens adoram o assunto. E nós mulheres também, e muito. Mas basta uma mulher falar, escrever, comentar, citar que gosta de sexo e que gostaria de ter a mesma liberdade sexual que os homens tem que aparecem milhares deles gritando aos quatro cantos que somos 'putas' e mais um monte de blá, blá, blá hipócrita.

Ontem publiquei um texto no meu blog Feminina Plural falando dos temas 'sexo', 'liberdade sexual', 'sexo sem compromisso' e 'relacionamentos abertos'. Pronto! Bastou para aparecer um monte de homem com comentários pejorativos e maldosos para cima de mim. E o 'puta', dentre todos os comentários, pareceu até elogio.

Fico indignada como é que em pleno século XXI os homens ainda achem que uma mulher não querer casar e optar por uma relação aberta sem cobranças, rótulos ou seja lá o que mais a maldita sociedade imponha a todos nós, deve ser considerado errado, sujo e vulgar. Vocês homens passaram séculos e séculos podendo tudo, fazendo tudo, usufruindo de todo e qualquer tipo de sexo, mas quando chega a vez das mulheres poderem experimentar de forma mais livre somos rotuladas de vulgares.

sábado, abril 16, 2011 10 comentários

Obsessão materna: até que ponto uma mãe pode opinar na vida de um filho?


Já tem um tempinho que venho pensando nesse tema e depois dessa semana quando assisti ao filme "Obsessão Maternal" (Her Only Child) isso ficou mais evidente em meus pensamentos. Até que ponto uma mãe pode se intrometer na vida de um filho? Será que sempre que ela dá um conselho é para seu bem ou tentar esconder uma vontade própria por trás? Quando um filho deve dizer 'não' as comandos dos pais?

Essas perguntas começaram a saltar em meu pensamento. Esses acontecimentos ocorrem principalmente quando somos crianças e os pais, principalmente as mães, começam super proteger seus filhos. A tendência é que conforme eles vão crescendo esses laços de diferenças vão aumentando dando um pouco de liberdade para que a ninhada possa alçar voos sozinhos. Mas nem todas as mãe conseguem desfazer esse laço maternal.

Seja quando ela critica um namoro seu, ou reclama que você não arrumou alguma coisa dentro de casa, ou quando simplesmente todos os seus amigos parecem ser imperfeitos aos olhos dela. Não importa o motivo. Para essas mães super protetoras cuidar do filhos se torna uma tarefa completamente obsessiva e ela se nega que ele tenha crescido e que não necessita mais de seus cuidados e atenções. E a maioria delas fará qualquer coisa para que eles nunca saiam debaixo de suas asas, mesmo que para isso, elas tenham que fazê-los se sentirem inferiores e completamente dependente delas

quinta-feira, setembro 16, 2010 4 comentários

Afinal, terapia pra quê?


Essa semana conversando com alguns amigos e comentando que eu faço terapia a um tempinho ouvi a frase clássica (e preconceituosa) 'Terapia pra quê? Eu não sou maluco'. O pior é que muitas pessoas acham que só faz terapia aqueles que tem algum problema mental. O que é uma inverdade tremenda. Eu, confesso, que no começo eu fui forçada não só pelos médicos como por meus pais, mas depois com o passar dos anos eu mesma fui percebendo que o ser humano tem essa necessidade de autoconhecimento que, infelizmente, sozinho não consegue perceber.

Como infelizmente é difícil achar tratamento gratuito nas grandes cidades e o governo acha que terapia é coisa para gente louca ou rica não encaixando esse serviço importantíssimo em atendimentos básicos do SUS (Sistema Único de Saúde), o negócio é procurar bastante para encontrar um profissional e que caiba no seu bolso. Esse foi um dos grandes problemas que tive quando decidir ir por minha escolha e risco realizar a terapia sem forçação de barra de ninguém.

Fiquei um tempo ser ir e depois voltei e até hoje fico nesse vai e volta, mas não porque não quero, mas sim porque não tenho como pagar. Porém ainda existem pessoas no mundo que acham que fazer terapia não cura nada e que só é perda de tempo. Estão muito enganados esses pensantes por aí. E não pense que você precisa estar com tristeza extrema, solidão enlouquecedora, depressão ou crises de ansiedade de pânico para realizar esse tratamento. Qualquer um pode fazer em qualquer época, basta querer se conhecer de verdade.

sábado, junho 12, 2010 5 comentários

No Dia dos Namorados, uma homenagem aos 'meus gatos' do twitter =D


Dia dos Namorados, nada mais que outra data comercial. Um dia como outro qualquer onde os 'apaixonados' e predispostos à trocam confidências, declarações e sentimentos em todo momento, em todos os lugares. E porque não na Internet? Eu, passando mais um Dia dos Namorados sozinha (como fiz a minha vida inteira – exceto ano passado), estou de volta 'na pista', e porque não fazer uma pequena homenagem aos homens inteligentes, lindos e divertidos que conheci no twitter?

Em montagens de fotos (roubadas, rs) fiz minha singela 'declaração de amor' a esses homens que são tão importantes na minha vida, mesmo estando longe, mas que me divertem, me passam conteúdo, carinho, amizade e profissionalismo.

quinta-feira, junho 10, 2010 3 comentários

As incríveis conversas nos transportes públicos

Estreando meu novo teclado venho falar sobre impressões que tive hoje voltando para casa do trabalho. Sempre faço o mesmo caminho e pego duas conduções para isso, uma delas um transporte alternativo, como são chamadas as Kombis e Vans aqui no Rio. Comecei a perceber o quanto fazemos essas viagens todos os dias e nem percebemos em quanto conteúdo uma simples viagem para casa pode gerar.

Sentei no banco apertado da Van por volta das 22h40 e ela vinha tranquilamente pelo caminho quando primeiramente entrou duas moças, uma baixinha (que sentou ao meu lado) e uma bem gordinha que foi em pé (porque eu que sou a metade do tamanho nela – tanto pra cima quanto para os lados – mal cabia, imagine ela, que dava duas de mim). A moça baixinha, puxou conversa falando do aperto entre os bancos e o desconforto geral que os microônibus pela cidade estão gerando. E assim foi o papo até elas descerem pouco mais que uns seis pontos depois.

terça-feira, abril 27, 2010 Seja o primeiro a comentar!

A incapacidade de ser mãe...


Hoje o Brasil acordou com uma notícia muito chocante: uma promotora pública aposentada humilhava e espancava sua filha adotiva de 2 aninhos. Confesso, chorei quando vi a notícia nos telejornais da manhã. Como pode uma pessoa que diz querer tanto ser mãe não dar valor ao bem mais preciso para uma mulher: um filho?

Eu que tenho como maior objetivo de minha vida um dia me tornar mãe fiquei perplexa com tudo o que vi e li. Ano passado engravidei e perdi meu bebe, tudo isso foi horrível para mim, e nunca mais deixarei de pensar em como seria o rostinho dele (ou dela) se não tivesse acontecido aquilo. Como eu, existem milhares de mulheres na fila à espera para realizar esse grande desejo, seja de forma natural ou por meio de adoção. E logo uma mulher tão 'instruída' foi dar um vexame desse?

sábado, abril 24, 2010 1 comentário

Até que a morte (ou os sogros) nos separem (ou ambos os casos)


Tenho lido muito relato de crimes passionais por conta de brigas domésticas envolvendo jovens casais. E muitas dessas estão acabando em morte. Um caso recente foi notícia dos telejornais cariocas e está estampado nos principais portais do Brasil: um jovem marido jogou a esposa da varanda nos segundo andar, porque ela teria 'discutido' com a mãe dele. E aí me pergunto: afinal, quem casa não quer casa? Porque diabos casar e continuar morando com os pais, sejam eles de quem forem.

Uma vida a dois já não é fácil. O amor não sustenta a felicidade eterna e junto com 'felizes para sempre' vem contas, filhos, pia entupida, reformas na casa, compras do mês, etc, etc, etc. E se você juntar tudo isso indo morar com pais de algum dos dois aí ferra tudo. Por mais que você se dê bem com os seus sogros, eles são bons na casa dele. Afinal, aquela casa é sua. E ter duas mulheres disputando território de quem manda nela é algo bem difícil.

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Qual o professor que marcou sua vida?


Me peguei esses dias lendo uma matéria na Época que falava sobre os professores que marcam nossas vidas e comecei a fazer uma viagem no tempo em minha mente, meu mundo, minha infância. Quem nunca teve 'o professor preferido', ou aquele que brigava tanto com você que deixou sua marca registrada em sua cabeça para sempre? Quando um professor gosta verdadeiramente de sua profissão ele se torna uma das coisas mais importantes para o adulto no futuro: inesquecível.

Seja a professora de Matemática que pegava no seu pé porque sempre errada na hora dos cálculos. Ou aquela professorinha do jardim da infância que até hoje quando cruza com ela na rua, nunca esquece de você. Quem sabe o professor de História que fazia a aula ser mais divertida com arguições orais todos os dias. E a tal professora de Inglês que sempre levava o toca-fitas com a música do 'ditado' do dia. Esses são alguns exemplos de professores que nunca esqueci, e que nunca irei esquecer.

domingo, março 21, 2010 2 comentários

Porque nossas crianças estão virando assassinos?

Assistindo hoje a matéria do Fantástico sobre o menino norte-americano de 12 anos de idade que é suspeito de matar sua madrastas, grávida de oito meses, a sangue frio com uma espingarda. O pai, claramente abalado, está em pânico pois seu filho pode ser condenado a prisão perpétua. Quando vejo casos como este, lembro de outros mais, em um passado não tão distante, e me pergunto o que anda levando nossas crianças a virarem assassinos?

Outro dia em um fórum na rede, muitos pais levantaram duas questões de extrema importância na criação dos filhos: jogos, filmes e quadrinhos violentos levam nossos filhos a ficarem violentos também? Até que ponto os pais devem permitir acesso a conteúdo violento para as crianças? Isso foi motivo de várias e várias páginas de pais falando sobre o tema. Alguns a favor a liberdade de acesso em geral e outro terminantemente contra.
quinta-feira, fevereiro 11, 2010 3 comentários

O mundo é dos espertos... Será?


Nos últimos dias aconteceram duas coisas que me levaram a escrever esse post: primeiro o roubo do celular da jornalista e blogueira, Rosana Hermann, e a criação do fake "orkut de ouro". Comecei a pensar comigo mesma sobre a mania dos seres humanos de tentar levar vantagem em tudo, como se um pedido de desculpas fosse resolver os problemas causados. É... E ainda existem pessoas que não acreditam mais na "inocência"... (#sarcasmo)
segunda-feira, janeiro 11, 2010 2 comentários

A imaturidade da blogosfera brasileira


O ano de 2009 foi marcado pela geração 10 de blogueiros. A maior parte dos blogueiros brasileiros (e também internacionais) completaram 10 ano de existência no ano que se findou. Entre eles o próprio Blogger, eu aqui no PJ, Rosana Hermann com o Querido Leitor e muitos outros que em 2010 fecharão sua primeira década no ar. Mas esses 10 anos foram de alegrias, e tristezas.

Eu, que como já contei aqui minha história na blogosfera, vi muita gente aparecendo e sumindo desse mundo virtual, que hoje se mescla de forma divina com o real. Se antigamente a internet era temida, e muitas vezes chacoteada como sendo "algo que nunca dará certo", se firmou ganhou espaço e hoje é fonte de renda principal de muita gente no Brasil e fora dele. Jornais, portais, TVs, rádios... Que antes criticavam, hoje disputam lugar com os que eram chamados de "meros internautas sem nada para fazer".

Isso mesmo, a rede era lugar para os "desocupados". Mas muitos desses "desocupados" hoje fazem das grandes empresas do mundo serem o que são, e como são. E isso também ocorreu na blogosfera. Os "weblogs", ou diários virtuais, hoje deixaram de ser apenas um espaço para escrever memórias. Eles hoje viraram salas de aula, relatos financeiros de empresa, espaço de comunicação para empresários, locais de opinião e portais de informação. Hoje, eles ganharam, e merecem o espaço para o qual tanto lutou chegar.

Mas mesmo assim ainda não é respeitado. As leis de internet no mundo inteiro ainda é falha. Os "direitos autorais" são desrespeitado a todo o momento. E parece que ninguém liga, ninguém quer saber, ou até modificar esse pensamento tão arcaico. Hoje ao acordar recebi a notícia via twitter, que uma das blogueiras que mais admiro, a Juliana Sardinha, psiquiatra e metablogger, autora e criadora do Dicas Blogger, resolveu deixar de vez a blogosfera. Uma tristeza para muito, e alegria para uns poucos invejosos.


Ela, como outros tantos sofreram perseguição, difamação, ficaram irritados ao ver seu conteúdo completamente copiado letra por letra, imagem por imagem, e cansou. Ao longo dos meus 10 anos de blogueira, digo, e afirmo, que preciso ainda aprender muitas coisa, mas a Ju, me ensinou coisas que em 10 anos eu nunca saberia existir. Vi blogueiros entrar e sair dessa rede familiar (familiar sim, porque a blogosfera é uma grande família – com erros e acertos, com os bons e os ruins) por diversos motivos: morte, plágio, cansaço, trabalho, mudança, etc. Mas tenho certeza que nenhum deles saiu daqui feliz.

Claro que em 10 anos de blogosfera eu não fiquei ativa o tempo todo. Até porque no início meu blog era mais um "diário virtual" do que um site profissional, ou pelo menos com um objetivo traçado. Eu escrevia só pelo simples fato de gostar de escrever. Eu colocava em palavras o que sentia (e ainda faço isso) porque escrever para mim é a minha forma de terapia. É onde eu relaxo e esqueço os problemas do dia-a-dia da vida real (e às vezes, até da virtual). Fiquei uma vez quase 1 ano sem escrever aqui, quando o blog ainda se chamava "Confissões no travesseiro". E os motivos foram vários: horário do trabalho, problemas pessoais, emocionais e até financeiros. Às vezes simples e pura falta de inspiração.

É fato também que tive meus problemas, e criei meus inimigos on-line. Infelizmente todos nós temos inimigos, querendo tê-los ou não. Uns temos porque nos afrontam diretamente ou tomam algo que é nosso, outros simplesmente por invejam aquilo que temos, e que eles gostariam de ter e não tem. Eles existem, e sempre existirão, e a única coisa que podemos fazer é aprender a lidar com todos eles.

Uma coisa que aprendi durante meus quase 34 anos de vida, é que o desprezo é a melhor arma para os invejosos. Ser ignorado dói mais do que ser afrontado. O simples fato de acharem que "você não existem", nem positiva, nem negativamente para alguém dói e muito, pois o ser humano é um ser sociável, e necessita estar cercado de gente, e principalmente (mesmo que muitos digam que não) serem aceitos por elas.


Li a frase no blog da Ju citada pela amiga dela o @Rekviem "Tem gente que acha que roubar um texto não é violência, mas nunca parou pra perguntar ao autor do texto como ele se sente". E eu sei o que é isso. Quem vive da escrita, das palavras sabe que ter algo que foi criado por você, que demorou horas, dias, meses - e alguns casos, como os livros, até anos – copiado, roubado, republicado como se fosse feito e concebido por outro pessoa, dói.

Conversei com minha mãe sobre as coisas que ocorrem aqui na rede. Engraçado é que nunca fui muito de "conversar" com minha mãe, nos últimos meses a internet que muito nos separou hoje nos aproxima. E comentando hoje sobre o ocorrido ela citou algo que me fez pensar, e com toda razão está certíssima: "Se todos nós formos aceitar as coisas erradas do mundo viveremos no eternos caos na Terra. Se aceitar que uma guerra é algo 'cotidiano' nunca mais precisaremos de pessoas pacifistas como Madre Teresa e Princesa Diana, que morreram depois de dedicar a vida inteira a provar para o mundo, que por mais que o ser humano seja mau, o bem sempre irá prevalecer, sempre".

Matar é errado, não aceitamos e punimos quem pratica esse ato. Roubar um objeto é errado, e o criminoso também é penalizado. Mas infelizmente, por conta de uma legislação ainda falha de nosso país, e com certeza, da imaturidade de nossos blogueiros, eles acham que "copiar" algo que não lhe pertencer e ainda lhe atribuir autoria dessa criação é algo normal e corriqueiro. Eles estão errados? Não. Nós é que estamos deixando eles pensarem que estão certos. Quando nos calamos, quando aceitamos as cópias, quando abandonamos as coisas que gostamos porque o que eles fazem nos atingem tanto a ponto de cansar, quando a lei não está ao nosso lado, porque ainda vive no início do século XX, pensando que a internet é algo monstruoso e sem importância.

Enquanto nós continuarmos imaturos e não aceitarmos que o mundo virtual é o mesmo que o mundo real, vamos continuar vivendo uma personagem fictícia em um romance barato vendido na banca da esquina por 1 real. A vida dentro da rede de informação é o espelho de nossa vida fora dela. Somos aqui as mesmas pessoas que somos lá fora, por mais que "tentemos" fingir que somos diferentes. Aprendi na vida, que o velho ditado popular está certíssimo: "Podemos enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não conseguiremos enganar todos por todo o tempo". As máscaras sempre caem. E um dia nossa verdadeira face vem à tona.


Por isso, eu digo que, enquanto nós não aceitarmos que esse mundo atrás da tela é o nosso reflexo da vida real, ninguém irá nos respeitar. Nenhum governo irá querer criar leis para nos defender, ninguém conseguirá força para continuar, porque simplesmente nós não acreditamos em nós mesmos. Como minha mãe falou, não podemos desistir nunca, porque o mal podem até nos tentar, mas o bem, e os bons, sempre irão prevalecer!

E como já dizia a fábula "A serpente e o vaga-lume", quando ela vivia o perseguindo, até a hora em que a coitado cansou, parou e perguntou porque ela queria o devorar se ela não fazia parte da cadeia alimentar dele e nem lhe tinha feito mal algum, e ele respondeu: "Porque não suporto ver você brilhar..." - A inveja é o pior dos males humanos...

Para Juliana só digo "força, amiga. Isso passa! Dói, mas passa.", para aqueles que a magoaram só consigo sentir por vocês "pena"...

sexta-feira, novembro 27, 2009 Seja o primeiro a comentar!

A ciência provou: o amor é realmente cego!


Estudos provaram recentemente que o amor é de fato cego. Isso mesmo. Quando ouvíamos aquele velho ditado que o "amor é cego" muito não acreditavam, mas os cientistas conseguiram provar essa suposta teoria. O estudo que foi publicado no jornal científico "Neuroimage" e foi realizado pela equipe da University College London.

Segundo os neurologistas, quando alguém se apaixona, o cérebro desativa os mecanismos responsáveis pelo julgamento crítico e contra ameaças do meio ambiente. Sendo assim, quando uma pessoa é atingida pelo "Cupido", ela simplesmente perde boa parte de sua capacidade de criticar alguém ou uma situação. Por isso, quando nos apaixonamos temos a eterna dificuldade de "enxergar" os defeitos alheios, e até de "desconfiar" da pessoa amada, afinal estamos com parte do cérebro desligado.

O estudo se baseou em escanear o cérebro de 20 mulheres jovens. Todas elas eram mães e o teste inicial é observar a reação delas enquanto viam fotografias de seus filhos. Foi aqui que os cientistas chegaram à conclusão de que a atividade cerebral do amor de um progenitor para com o seu filho, era muito semelhante a estudos anteriormente realizados sobre o efeito cerebral do amor em casais.

Tudo isso por que, quando as áreas de recompensa do cérebro são estimuladas elas produzem estados de euforia, inibindo os maus pensamentos. Isso também ocorre com os alimentos, quando comemos, por exemplo, algo azedo ou amargo pela primeira vez o cérebro registra esse fato e quando você tentar comer novamente, na maioria das vezes irá negar esse alimento que te desagrada.


Mas não ficou só na pesquisa inglesa essa curiosidade sobre a "cegueira do amor". Uma pesquisa realizada pelo neurologista André Palmini, da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), confirmou esse "desligamento" cerebral. Nesse resultando eles ainda descobriram que o nosso cérebro age de forma diferente nos sentimentos de paixão e de amor.

Quando estamos no pico da paixão, os mecanismo cerebrais de defesa quase não ficam ativados, mas com o tempo esse quadro vai mudando. Por isso é correto dizer que a cegueira de amor é provisória. O cérebro começa a funcionar novamente e você começa a perceber a pessoa como ela realmente é, com defeitos e qualidades, como qualquer outra pessoa no mundo.

Para André Palmini, o sentimento de "estar amando" é o principal responsável pela evolução e preservação da espécie humana. É nossa forma mecânica de autopreservação, o que chamamos de instinto. Assim como buscamos por comida quando estamos com fome, água quando estamos com sede e roupa quando estamos com frio, o cérebro procura pelo parceiro ideal para procriação. Essa sensação de bem-estar e prazer proporcionada pela paixão é o que fez o ser humano preservar sua própria espécie até hoje.


Mas apesar de todas essas grandes descobertas da ciência ela só não conseguiu descobrir, e nem entender, é o por quê que as pessoas permanecem juntas mesmo depois de conseguirem enxergar os defeitos uma das outras. Essa mudança comportamental fica mais para instinto de preservação e a necessidade de viver em sociedade, e não na solidão, do que um sentimento amoroso propriamente dito.

E você já sofreu da "cegueira do amor"?


sexta-feira, novembro 06, 2009 Seja o primeiro a comentar!

E o convite vai para ...


A cada dia no mundo virtual vemos novas ferramentas de comunicação. Anos atrás quando entrei a moda era todos terem o famoso CD da AOL Brasil, quem não tinha era um excluído. Tinha gente que brigava, discutia, leiloava e até pagava para ter o tal CD. O tempo passou e as formas de comunicação online também.

Anos depois eis que surge o orkut em nossas vidas. Só entrava quem tinha convite especial. Nem lembro quem mandou convite para mim. Sei que recebi o convite um bom tempo depois que muitos conhecidos já tinham. Eu não achava graça, porque usava sites de relacionamentos parecidos (sem convite) como o antigo Gazzag e o Beltrano, por isso não via motivo para ter que “brigar” por um convite de um tal de orkut.


Quando tive que receber, recebi e ponto final. Entrei, curti o tempo que foi necessário, depois caiu em marasmo. Hoje raramente entro nas comunidades para participar ativamente como fazia antes. O engraçado é que eu tenho comunidades criadas por mim, que às vezes até esqueço que existem, só lembro quando aparece na tela que tenho que liberar alguém para entrar.

Depois de tanto que brasileiro entrou no orkut, os próprios americanos (criadores do site), começam a sumir do mapa orkutiano. Era tanta bagunça, exposição desnecessária, apologia a violência e pornografia, que o orkut virou até caso de polícia por N motivos. E com isso foi ficando banalizado a tal ponto que o seu criador “abriu geral”, em termos populares, “a galera invadiu a praia” (como diria Roger do Ultraje a Rigor). Entrava quem queria, como queria e quando queria. Virou zona geral.


Depois disso o gigante Google resolveu colocar ordem na casa e comprou os direitos do orkut e meio que “obrigou” aos usuários a fazer uma conta de e-mail em seu novo produto que estava sendo lançado: o Gmail. Então quem tinha uma conta antiga, com e-mail de outros servidores ficaram, quem quisesse entrar tinha que abrir uma conta no Google. De uma forma ou de outra, o “convite” oculto voltou a reinar. Mas como o Gmail também é um serviço gratuito da Google, óbvio que começou a virar bagunça.

O tempo continuou passando e vários outros meios de comunicação virtual foram aparecendo, se firmando, sumindo e ressurgindo: icq, mIRC, msn, skype e agora o twitter. Também foram aparecendo outros sites de redes sociais, como facebook, Peabirus, LinkdIN, Via6, Plaxo, entre outros. E o povo foi se adaptando...


Eis que a poderosa Google resolver dar um “tapão” no Facabook (porque muitos orkutianos estão descobrindo o novo esconderijo dos norte-americanos fujões do orkut), e dar um upgrade em seu visual. Tudo bem... Até aí, uma maravilha... Mas aí vem a nova confusão: para “experimentar” a novidade “googleana”, você tem que ser... Convidado! Isso mesmo, e eis que voltam os convites para o orkut e a rotina do toma, pega, troca, divide, presenteia, leiloa, vende, distribui, começa outra vez.

Fico lendo o pessoal (tanto no orkut, quanto no facebook, quanto no twitter), todos desesperados pelos convites, igualzinho quando era no seu começo. Ainda brinquei: daqui a pouco terão convites sendo vendidos no Mercado Livre, pois no eBay já tem, como era antigamente. E para emendar a confusão do “me dá-me dá”, a Google também lança o Wave, um sistema de relacionamentos que pega tudo isso que conhecemos e joga no liquidificador virtual. É como se fosse um grande e-mail gigante com orkut, facebook, twitter, msn, etc, tudo acoplado. É o famoso “tudojuntomisturado”.

já digo logo: não recebi convite nenhum. Não vou pedir convite nenhum. Não tenho convite nenhum para distribuir, dar, presentear, vendar, sortear... Nada disso. Ficarei no meu canto quietinha como fiz quando o velho (e bom) orkut começou... Quando algum amigo receber e achar que tem que dividir comigo, legal, ao contrário, paciência. Eu que não vou ficar disputando com mais de 190 milhões de brasileiros, afinal, meu velho orkut ainda tá servindo para o que eu quero, e o tal do Wave, já falaram tanto mal do coitado que nem me deu vontade de conhecer. Quem sabe um dia...

E você? Já conseguiu o tão sonhado convite do novo orkut ou do Google Wave?
Vale a pena qualquer coisa para ter um? Coisas a se pensar não é?

Notícias fresquinhas (às 23:35 via feeds): E não é que já estão vendendo os convites do novo orkut no Mercado Livre? Acabei de ler no Compulsivo.


quarta-feira, maio 21, 2008 2 comentários

Será que existe o casal perfeito?


O casal perfeito
Por Lya Luft


A solidão dos homens tem a medida da solidão de suas mulheres. Isso eu disse e escrevi - e repito - em dezenas de palestras por este país afora. Aí me pedem para escrever sobre o casal perfeito: bom para quem gosta de desafios.

O casal perfeito seria o que sabe aceitar a solidão inevitável do ser humano, sem se sentir isolado do parceiro - ou sem se isolar dele? O casal perfeito seria o que entende, aceita, mas não se conforma, com o desgaste de qualquer convívio e qualquer união?
Talvez se possa começar por aí: não correr para o casamento, o namoro, o amante (não importa) imaginando que agora serão solucionados ou suavizados todos os problemas - a chatice da casa dos pais, as amigas ou amigos casando e tendo filhos, a mesmice do emprego, chegar sozinha às festas e sexo difícil e sem afeto.
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