Há poucos dias vimos o corre-corre sobre o vazamento da prova do Enem 2009. Foi um tal de comentar aqui e comenta li que só fez causar mais confusão. Agora o Ministério da Educação diz que as novas provas estão prontas e guardadas em local seguro. Nessa eu aproveito para "plagiar" minha companheira de trabalho @olivia_colares em seu twitter: "A anterior também não estava em local seguro?"
Controvérsias a parte, fica aqui, antes de tudo minha indignação. Cada dia mais o famoso "jeitinho brasileiro" de resolver as coisas ganha destaque. Não é de hoje que ouvimos sobre pessoas que pagam para ter diploma de qualquer grau e tão pouco para resultados de provas de vestibulares. Então pergunto: porque reclamam tanto dos políticos, se nós, meros mortais, fazemos as coisas do mesmo "jeitinho" que eles?
Uma coisa é fato, educação é tudo para um povo realmente democratizado. Em nosso país não existe democracia, e sim uma falsa utopia de que somos livres para fazer o que queremos. A partir do momento em que não temos educação, somos manipulados e se podem nos manipular, significa que não somos democratizados.
Para quê ser "estudado"? Já ouvi muito essa frase. Uma vez uma senhora na fila do banco (detalhe: ela era analfabeta) discutia com outra senhora (dita estudada) que a falta de "educação escolar" nunca fez falta para ela. Dizia ela, em sua sabedoria de vida (e não nego que a vida ensina e muito) que ninguém a enganava em um troco, por exemplo, e que até votar ela podia: "É só ir lá colocar o dedão no papel e escolher o verde, pronto", exclamou a velhinha toda sorridente.
Então para analisar... Ir lá e escolher o verde? Como assim? Nem comento isso. E dá-lhe dedão! Depois de tanto falta de rebolado em nossas vidas eis que o Ministério da Educação acha que fazer mais uma prova (que antes era só para saber como andava a nossa precária rede pública educacional) para testar nossos conhecimentos era essencial em nossas vidas. Surge assim o tal do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Era facultativo... Mas agora tudo mudou.
Antigamente, quando surgiu, somente os estudantes do atual ensino médio (antigo 2º grau – aquele que eu ainda fiz), tinham que fazer, e se quisessem. Hoje para entrar em uma Universidade Pública (principalmente) o tal provão é obrigatório. Para aqueles que ainda estou cursando o ensino médio, tudo bem, é até legal, ótimo! Assim o estresse de um vestibular com horas e horas de estudo pode ser evitado. Mas ultimamente até que aqueles que se formaram a anos atrás, além de ter que fazer a prova do vestibular, também tem que fazer o tal do Enem.
Provas e mais provas. Cansativo. A maior parte dos alunos da rede pública mal conseguem passar nas provas aplicadas no bimestre, quanto mais no tal do Enem. Aí vem os "estudados" da rede privada e poft neles. Entram porque tiveram uma "educação melhor" (como a velhinha do banco - a estudada - falou). E nesse corre-corre aparecem os "espertos", sabe aqueles que não gostam e não querem estudar? Fácil! "Vambora comprar o provão!"
Ainda bem que na minha época (me senti uma velha agora ¬¬) não tinha esse tal de Enem. Ou a gente estudava e passava no vestibular, ou continuava estudando e tentando até entrar. Agora tudo ficou tão mais complicado, mas a facilidade do "jeitinho brasileiro" se aperfeiçoa a cada dia, incrível!
Controvérsias a parte, fica aqui, antes de tudo minha indignação. Cada dia mais o famoso "jeitinho brasileiro" de resolver as coisas ganha destaque. Não é de hoje que ouvimos sobre pessoas que pagam para ter diploma de qualquer grau e tão pouco para resultados de provas de vestibulares. Então pergunto: porque reclamam tanto dos políticos, se nós, meros mortais, fazemos as coisas do mesmo "jeitinho" que eles?
Uma coisa é fato, educação é tudo para um povo realmente democratizado. Em nosso país não existe democracia, e sim uma falsa utopia de que somos livres para fazer o que queremos. A partir do momento em que não temos educação, somos manipulados e se podem nos manipular, significa que não somos democratizados.
Para quê ser "estudado"? Já ouvi muito essa frase. Uma vez uma senhora na fila do banco (detalhe: ela era analfabeta) discutia com outra senhora (dita estudada) que a falta de "educação escolar" nunca fez falta para ela. Dizia ela, em sua sabedoria de vida (e não nego que a vida ensina e muito) que ninguém a enganava em um troco, por exemplo, e que até votar ela podia: "É só ir lá colocar o dedão no papel e escolher o verde, pronto", exclamou a velhinha toda sorridente.
Então para analisar... Ir lá e escolher o verde? Como assim? Nem comento isso. E dá-lhe dedão! Depois de tanto falta de rebolado em nossas vidas eis que o Ministério da Educação acha que fazer mais uma prova (que antes era só para saber como andava a nossa precária rede pública educacional) para testar nossos conhecimentos era essencial em nossas vidas. Surge assim o tal do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Era facultativo... Mas agora tudo mudou.
Antigamente, quando surgiu, somente os estudantes do atual ensino médio (antigo 2º grau – aquele que eu ainda fiz), tinham que fazer, e se quisessem. Hoje para entrar em uma Universidade Pública (principalmente) o tal provão é obrigatório. Para aqueles que ainda estou cursando o ensino médio, tudo bem, é até legal, ótimo! Assim o estresse de um vestibular com horas e horas de estudo pode ser evitado. Mas ultimamente até que aqueles que se formaram a anos atrás, além de ter que fazer a prova do vestibular, também tem que fazer o tal do Enem.
Provas e mais provas. Cansativo. A maior parte dos alunos da rede pública mal conseguem passar nas provas aplicadas no bimestre, quanto mais no tal do Enem. Aí vem os "estudados" da rede privada e poft neles. Entram porque tiveram uma "educação melhor" (como a velhinha do banco - a estudada - falou). E nesse corre-corre aparecem os "espertos", sabe aqueles que não gostam e não querem estudar? Fácil! "Vambora comprar o provão!"
Ainda bem que na minha época (me senti uma velha agora ¬¬) não tinha esse tal de Enem. Ou a gente estudava e passava no vestibular, ou continuava estudando e tentando até entrar. Agora tudo ficou tão mais complicado, mas a facilidade do "jeitinho brasileiro" se aperfeiçoa a cada dia, incrível!
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