sexta-feira, novembro 20, 2009

Realização pessoal e profissional = desenvolvimento dos talentos (#SGE – post 05)


Post especial para Semana Global de Empreendedorismo (#SGE)

A maior parte das pessoas escolhem uma profissão por motivos que não tem nada a ver com sua verdadeira vocação ou vontade. Muitos trabalham somente pela remuneração, transformando sua atividade profissional em algo mecanicamente chato e frustante. Acabam se acostumando tanto naquele modo robótico de viver que tem medo de inovar suas ideias e mudar de vida.

Outros acham que são velhos demais para recomeçar e que em nenhum outro lugar que fosse zerar a carreira iria ganhar, financeiramente falando, o mesmo que ganha onde está e acaba cometendo os mesmos erros sempre, por osmose. Resumindo, grande parte da população mundial está insatisfeita com sua vida profissional, mas também não fazem nada para modificar esse quadro.

Poucas são as pessoas que trabalham no que gostam e ainda ganham para isso. Às vezes trabalhar por prazer, mesmo que ganhando pouco (e muitas vezes nada) é bem melhor do que ganhar rios de dinheiro e ser um profissional frustrado. Eu mesma estava passando por isso a pouco tempo. E quando decidimos que é hora de mudar o medo de enfrentar o mundo, familiares e amigos acaba sendo maior que o medo do novo.

Muitos falam que vocação não existe. Mas existe sim. Se você faz um trabalho para o qual não se identifica ele será realizado de forma mecânica só pelo dinheiro, e a vontade de trilhar novas ideias e buscar novos horizontes acabarão sendo sufocados pela rotina diária. Conseguir unir o que te dá prazer pessoal a realização profissional é algo complexo, mas possível.

Muitas pessoas que escolhem a carreira que escolhi o Jornalismo, por exemplo, pelo "suposto" glamour que alguns acham que ela pode oferecer. O que é totalmente errada essa visão. Não adianta escrever bem para ser um bom jornalista, você precisa realmente ter vocação. Assim como um médico, nós não temos dia, nem hora para trabalhar e muitas vezes temos que engolir coisas que não nos agradam pessoalmente, mas que profissionalmente vai nos ajudar a crescer. E nem todos aguentam.

Isso também acontece na parte administrativa. Muitos que foram assistentes ou auxiliares a vida inteira acham que optar pela carreira de administrador será a mesma coisa. Mas ser um assistente administrativo e um Administrador são coisas completamente distintas e complexas. Enquanto funcionário você, na maioria das vezes, irá acatar ordens e como pilar da empresa você será o responsável não só pelas ordens a serem dadas como por manter, organizar, lucrar, contrabalancear problemas e soluções, e inovar sempre. E, como já disse, nem todos aguentam.


Cada década tem sua moda. Nos anos 60 a moda era ser Sociólogo, pois a maior parte dos revolucionários eram desta área. Nos anos 70 a moda era ser dono do próprio nariz, e as carreiras autônomas se proliferaram. Quando entramos na década de 80 o top era ser Psicólogo para ajudar os problemáticos oriundos das décadas anteriores e quando os anos 90 entrou em ação a moda focada na Publicidade, e carreiras ligadas a Comunicação.

Quando escolhemos uma carreira por moda ou por prestígio acabamos virando profissionais frustrados, irritantes, aborrecidas que só fazem aquilo porque se autoimpuseram. Isso também é válido para os que "seguiram" as carreiras dos pais só para agradá-los. Cada pessoa é única e cada sonho individual. Temos que fazer nossas próprias escolhas e cometer nossos próprios erros, sem intervenção de terceiros.

O top do momento são as carreiras ligada principalmente as áreas tecnológicas, principalmente a informática e a de telecomunicações. Ela tem um bom retorno financeiro, mas nem todos tem o dom de mexer com toda a complexidade que necessita essa área profissional. Então acabam irritados por ficarem sendo meros programadores, ou reparadores de microcomputadores e até um atendente de telemarketing. Mas se forem olhar estão na tão sonhada carreira tecnológica, mas não da forma que achavam que iriam estar: ricos e famosos.

Emprego não é o mesmo que profissão. Escolher uma profissão é como escolher seu parceiro de casamento. Todo casamento é difícil e nem por isso você joga tudo para o alto na primeira desavença que tem. Por isso, quanto menos atrito houve entre você e sua profissão, menos você terá complicações e desilusões relativas a sua escolha. Emprego é gerar renda, profissão é gerar conhecimento e prazer pessoal.

Antes de decidir o que você realmente quer para seu futuro, pense bem, analise o que gosta ou não de fazer antes de mergulhar de cabeça e apostar todas as suas fichas, e dinheiro, em sonhos infundados. Investir em você é investir em seus sonhos, mesmo que eles demorem anos para se tornarem realidade. Trabalhador frustrado é ruim para empresa e para si mesmo.

Descubra seu talento e trabalhe com ele, não contra ele.

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