domingo, setembro 05, 2010

A Lei antifumo completa um ano e ainda não acredito nos resultados mostrados


Depois de um ano de muita polêmica a Lei Antifumo completa um ano de existência. De acordo com o Ministério da Saúde quase 100% dos estabelecimentos no Brasil inteiro aderiram ao movimento contra o cigarro. Também foi revelado que o nível de monóxido de carbono presentes em locais fechados como bares e boates também diminuiu tornando o ar mais respirável. Mas uma das coisas que ele revelaram ainda não me convence.

Eles afirmaram que muitos (mas não revelaram um número exato) optaram por largar o vício. Mas o que vejo, pelo menos aqui no Rio e entre os amigos e familiares fumantes que conheço, que essa informação não é verídica. Eu sou fumante e assumo: gosto de fumar. Já parei por quase dois anos e voltei por que quis. Quem tem o hábito ou vício de fumar não deixa de fumar só porque em algum lugar é proibido. E nem adianta colocar imagens chocantes atrás das embalagens que isso não adianta de nada, afinal é só virarmos para o outro lado.

Se formos reparar os fumantes nem reparam na embalagem eles querem saber é do conteúdo e ponto final. Nunca vi nenhum fumante dizendo: 'Que embalagem bonitinha essa nova do Free'. Eles querem é abrir o maço e acender o cigarro e pronto.


Apesar de ser fumante eu concordo que em lugar fechado não é local para acender cigarro. Afinal não podemos obrigar aqueles que não fumam inalar a fumaça junto conosco. Mas daí a quererem fazer uma campanha contra todos os fumantes da Terra são outros 500. Todo fumante sabe dos benefícios e males do fumo e continuam fumando porque querem.

Escuto minha mãe (que é muito mais viciada que eu – fuma até três maços por dia, contra um maço meu por dois dias) sempre dizendo que se o cigarro aumentar ela larga porque não dá para continuar. Sabe o que ela faz quando aumenta? Nada! Junta caquinhos de moedinhas, mas compra o cigarro. Quem quer fumar vai fumar de qualquer jeito, custe ele o que custar.

E por mais que digam que causam inúmeras doenças (o que não acredito em muitas delas), todos os fumantes sabem muito bem o que estão enfrentando, mas isso não é uma decisão que o governo ou qualquer outra órgão deve tomar pelo fumante. Ele deve parar porque quer e não porque lhe foi imposto.

Conheci pessoas que viveram até os 98 anos e morreram com cigarro na boca e nunca tiveram nem resfriado. Morreram do chamado 'velhice' mesmo. E outras pessoas que nunca nem viveram próximos a fumantes e desenvolveram câncer de pulmão. Devemos lembrar que o câncer, seja ele qual for, é desenvolvido em pessoas com pré-disposição para tal, seja ela fumante ou não. Todos nós nascemos com células cancerígenas, isso não quer dizer que teremos câncer no futuro. Podemos passar a vida inteira sem ter a doença e morrer atropelado com 100 anos de idade.


Como falei, concordo que em ambientes fechados o fumante deve ter educação para não acender o cigarro. Nunca fumei em ônibus, boates que não tivesse espaço para tal, na parte fechada dos bares etc. Assim como no trabalho sempre fiquei horas sem acender o cigarro me contendo em fumar somente na hora dos intervalos do almoço, lanche e na entrada e saída. Aqueles que fumam em locais que não podem são mal educados e não viciados.

Uma coisa eu sei, a lei não fez tanta diferença assim como afirmam. Vejo ainda muitos bares e boates que abrem um cantinho para os fumantes e depois de uma determinada hora em que sabem que não baterá fiscalização liberam geral. Porque muitos que não são fumantes natos (aqueles, que como eu fumam o dia inteiro) tem o hábito de fumar quando bebem. Então para esses estabelecimentos proibir o cliente que fuma é jogar dinheiro no lixo. Num grupo de cinco pessoas em bares e boates, pode contar que pelo menos três desses irão acender um cigarro durante a balada, você acha que o comerciante vai arriscar ou se dar ao luxo de dizer 'por favor, se retire'? Duvido!

Se um dia quero deixar de fumar? Sim. Mas não 'porque faz mal a minha saúde' e sim porque faz mal a minha saúde financeira. Cigarro é caro, assim como qualquer outro vício. Tenho uma conhecida que é assumidamente viciada em chocolate, uma coisa que não é considerada droga, mas ela gastar em torno de R$ 2 mil por mês em chocolates. Isso é ou não é um vício tão pior quanto? Afinal ela pode ter complicações de saúde graves por conta disso: colesterol, diabetes, obesidade etc. Tão fatal quanto qualquer doença que possa ser oriunda do fumo. Empatamos! Vício é vício, não importa qual seja o objeto de desejo do viciado.


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