Seguir ou não seguir... Eis a questão!

Ultimamente os textos mais lidos na web são sobre as novas ferramentas de seguidores em massa do Twitter. Foi um tal de eu concordo e eu discordo para todo lado, sem nenhum meio termo para o assunto.

Ao ler uma matéria publicada no IDG Now sobre a polêmica do assunto, e ler o comentário da Rosana Hermann (@rosana), em uma coisa eu tenho que concordar: usamos uma rede social para nos socializar e isso é fim de questão. Não sou contra quem segue todo mundo e/ou é seguido da mesma forma. Mas ao meu ver sempre estive mais preocupada com qualidade do que com a quantidade no mundo virtual.

Desde de épocas remotas na antiga AOL Brasil, eu sempre preferi ter poucos que eu pudesse controlar em minha listagem de amigos, do que muitos que me fizessem perder o rumo. E isso, levei para o MSN, Orkut, e agora no Twitter.

Hoje sigo pouco mais de 100 pessoas, e vira e mexe faço limpa em minha listagem. E sou seguida por outra centena delas. Para muitos da rede Twitter isso é quase nada, mas para mim, uma simples mortal já é coisa de me deixar em ponto de loucura virtual. Mas consigo acompanhar os pouco que tenho em minha lista que dirá se eu tivesse mil, ou 10 mil... Surtei só de pensar!

Quando entrei no Twitter, que foi através da indicação da minha ex-chefe lá da Múltipla Comunicação, fui pela curiosidade. Pensei, que diabos é isso aqui? Entrei de curiosa, fui fuxicando aqui e ali e até ficar uma semana sem me conectar ao site. Logo na semana seguinte alguns conhecidos meus do Orkut e da minha rede pessoal de amigos tinham me adicionado em sua listagem de seguidores, fiz a recíproca. Dali para frente foi um tal de verificar o que afinal era esse tal de Twitter.

Pesquisei na rede para saber do que realmente se tratava e me interessei. No começo fiquei só pela web, depois descobri ferramentas para facilitar minhas tuitadas. Para começar a me inteirar fui procurando por pessoas ligadas à minha área de atuação: Comunicação, Jornalismo, Publicidade, Rádio, Cinema, etc. Depois procurei por blogueiros que eu já acompanhava há alguns anos, como o @interney, @nababu, @clarinhagomes, @inagaki e o @crisdias. A primeira pessoa que segui foi a minha amiga de longa data das salinhas do Yahoo e posteriormente do Orkut, a Natacha (@szmidke), ela foi minha "introdutora" no mundo da Twittosfera. E lá fui tuitar nas nuvens da internet...

Eu raciocino pela seguinte ótica: mal dou conta dos meus 300 orkutianos e da minha pequena centena no Twitter, que dirá de 10, 20 mil seguidores... Não recrimino que o faz. Alguns fazem e não dão conta, isso é certo, querem mais é subir no ranking de quem é o mais-mais da Twittosfera, mas outros, são educados e pacientes, principalmente com os novos seguidores, como a @rosana, @inagaki e o @interney, que sempre "papearam" comigo de igual para igual. Outros famosos, e semi-famosos, ficam ali mais é para aparecer mesmo. Isto é fato! Mas não estou nem aí. Sigo enquanto quero, quando não tiver mais assunto interessante é só dar um unfollow neles e pronto.

Seguir alguém por seguir nas redes sociais, seja em qual delas for (Orkut, Facebook, MSN, Twitter, etc) não é bom negócio para ninguém. Nesse ponto concordo com o polêmico post do @crisdias em seu blog: vira um ruído infernal. É como se eu estivesse em pleno Maracanã na arquibancada num jogo de FlaFlu querendo conversar com um amigo que está a 100m de mim aos berros. Será que alguém está se comunicando de verdade? Acho que não.

Quando sigo alguém, o faço porque acho que terá assunto relevante a ser discutido. Engraçado para ter risadas merecidas ou simplesmente uma pessoa interessante de se conhecer fora da rede. Do contrário de que adiantaria eu seguir milhões deles se não tenho nada em comum com os ditos cujos?

Quando alguém decide me seguir (passei dos 100 e até me assustei com isso =O), acho que é porque quer trocar algo de útil comigo, do contrário não faria. Quando vejo que é algum spammers faço questão de bloqueá-los, uma ferramenta muito útil hoje em dia por lá. Bloqueio sem piedade perfis tipo: 1NH5, DDN5, H24HY e seu simliares. Dou chance aos recém-chegados, assim como quando entrei a @julianasardinha, @monthiel, @jenny_taylor, @ DenilsodeLima e @monicaalvarenga deram para mim quando cheguei. Mas deixo passar pelo menos umas três semanas e se não tiver assunto produtivo ou interessante dou um unfollow neles...

Não tenho iPhone, não tenho outros meios de conexão para o Twitter fora do pc. Detestei o tal do TweetDeck, mas viciei-me no Twhirl... Sou uma mera estagiária em busca de novos amigos com assuntos interessantes, que se forem interessante o suficiente valha a pena levar para fora do pc e nada mais que isso. Se eu, uma simples usuária comum, quisesse ser um top em ranking, como o Danilo Salles, criador do tal script, falou que era essa a sua intenção em criar o código, para que então eu usaria redes sociais para isso? Melhor entrar no BBB e ser eliminada na primeira semana, pelo menos teria meus 15 minutos de fama...



Como disse a @rosana para o IDG Now: para quê ter uma rede social se o principal foco não for se socializar?

Quem gostou, gostou. Quem não gostou: danem-se! #prontofalei


[Obs¹: todas as imagens inseridas neste post, inclusive as charges foram retiradas da internet pelo método de busca do Google. Não sei quem são seus autores. Caso alguém reconheça o seu trabalho, favor comunicar. Obrigada!]

[Obs² Retificação de postagem: A charge de cor rosa neste post sobre o Twitter caindo foi criada por Leandro Caracciolo - dessculpe qualquer incômodo causado]

Update 14/01/2010:
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