Inteligência Social define o crescimento profissional (#SGE - post 02)

Post especial para Semana Global de Empreendedorismo (#SGE)

É muito difícil saber controlar nossas emoções. Isso vale tanto para o lado pessoal, quanto no profissional. Encontrar o equilíbrio entre a racionalidade e a emotividade é algo que poucos conseguem sem ajuda, mas que todos devemos tentar encontrar. Afinal para conquistarmos nossos sonhos devemos saber dosar o que deve ou não ser importante para nossa vida, e ter o controle sobre isso.

Em pleno século XXI ainda existem profissionais que não conseguem encontrar seu ponto de equilíbrio emocional. Muitos estipulam prazos, metas, mudam drasticamente de carreira, emprego, empresa, fazem cursos de especialização e qualquer outro caminho que possa levá-los de volta ao rumo de sua vida. Mas tudo isso sem um bom relacionamento pessoal é impossível de ser construído. Na verdade acaba se tornando peso morto para aquela pessoa que quer crescer no ambiente de trabalho.

A capacidade de construir bons relacionamentos, daqueles que irão gerar frutos, mesmo que distantes, vale mais a pena do que ficar só investindo em preparações acadêmicas ou mudanças constantes no ambiente de trabalho. Quando você constrói uma boa relação com pessoas que tenham o mesmo foco profissional que você, suas portas estarão sempre abertas para quando precisar de ajuda, conselho e até para mostrar suas novas habilidades.

Mas poucos são aqueles que conseguem domar sua inteligência social. Ter bons relacionamentos não é o mesmo que "ser popular". Entrar no mundo virtual e sair "fazendo amigos" só para ter quantidade não lhe trará qualidade nos relacionamentos. Trabalhar a inteligência emocional requer antes de qualquer coisa humildade. Deixar de lado a autopromoção e se preocupar em ajudar um colega será muito mais produtivo para você, profissionalmente falando, do que encher suas redes sociais de pessoas que não pensam como você ou que estão ali, na maioria das vezes, só para "aparecer". De inteligente isso nada tem.

Você deve ser reconhecido pelos colegas de profissão pelo o que você faz, e não por quem você é. Fazer um bom trabalho e manter uma boa relação é algo extremamento difícil. Até porque no meio disso cruzamos em vários momentos com a chamada "concorrência". Aqueles que você, muitas vezes, acaba ajudando pode ser o mesmo que irá ocupar a vaga que tanto desejava. Saber lidar com essa "perda" é que o importante. Isso não quer dizer que a pessoa seja melhor que você, e sim apenas que ela é diferente.


Quando conseguimos usar nossas emoções de forma favorável, sem dúvida alguma, ela será uma força propulsora na hora de alavancar sua vida profissional. Se hoje você leva um "não", deve pegar essa negativa para no futuro transformá-la em algo produtivamente positivo. Se você não conseguiu destaque pelo que fez hoje é porque suas emoções, na certa, não deixaram você enxergar com clareza pequenos erros que possa ter cometido.

Será que "brigar" com alguém online irá favorecer você positivamente em um ambiente profissional? Claro que não. Determinados assuntos que o deixa irritado, podem ser evitados apenas com a troca de uma página. Se algo, ou alguém, naquele momento te irrita, entre em outro site, vá ouvir música, fazer uma caminhada, beber água... Qualquer coisa vale para que você consiga se manter focado no que é importante e não no que é irritante.

Isso não quer dizer que o conhecimento adquirido será deixado de lado. Nunca. Ele é muito importante na hora de montar sua carreira profissional, mas se não equilibrado com o lado emocional você não terá controle em nenhum dos dois tópicos. Você só terá reconhecimento emocional se você tem conhecimento daquilo que diz saber. Lembrando sempre que nunca deve impor ninguém a gostar do que você faz. Se você tem certeza que é competente, mostre isso fazendo algo inteligentemente criativo e se destacando sem pisar nos outros.

As empresas da Era 2.0 estão mais focadas hoje em descobrir talentos e não em ocupar vagas. Pegar um funcionário com muito conhecimento só para "ocupar" aquela vaga que está em aberto no quadro de funcionários não irá contribuir em nada para empresa. Pois se o mesmo não gostar do que faz acabará frustado consigo mesmo e largando o emprego em determinado ponto de cansaço mental. Já os novos talentos são aqueles que estarão ali porque gostam do que fazem e ajudarão a empresa a crescer junto com ele, pois o foco de conhecimento e emoção de ambos está interligado.


O equilíbrio entre falar e ouvir é algo extremamente importante. Você deve saber quando o silêncio se faz necessário. Nem sempre algo está acontecendo por sua causa, por isso, chamar a atenção para si sem necessidade só fará com que te olhem com ar negativo. Para se dar conta desse equilíbrio, é preciso observar o quanto você fala e o quanto escuta.

Outra coisa importante na inteligência social é saber decidir a hora certa de executar as coisas e como executá-la. Delegar uma tarefa é algo primordial para quem quer crescer pessoal e profissionalmente. Você tem que saber a hora em que deve ficar como observador e a hora de entrar em ação. Dividir tarefas é uma arte e essa pode ser exercitada. Não queira fazer tudo sozinho o tempo todo. Ninguém é autossuficiente.

Antes de qualquer coisa, confie em você mesmo. Depois tenha consciência emocional de saber que o profissional que você chamou para ajudá-lo também é competente para exercer aquela função. Assumir riscos e dividir decisões pode se tornar um aprendizado para ambos os lados. Tenha maturidade emocional o suficiente para saber que você não vive sozinho, mas que nem sempre quantidade é igual a qualidade. Invista em você, investindo no outro. Confie em sua percepção profissional e irá longe.